Nesta aula de abertura, vamos preparar o terreno para explorar os conceitos freudianos de inconsciente, recalque, resistência e compulsão à repetição. Abordaremos a descoberta de Freud sobre o trabalho analítico e sua relação com o sofrimento causado pela linguagem. Discutiremos as distinções entre signo e significante, o sonho como via régia ao inconsciente e o trabalho de análise como forma de liberar as fixações da libido.

Nesta aula, será apresentada a ideia freudiana de que tudo aquilo que compromete o trabalho de análise é considerado uma resistência. Discutiremos como a resistência funciona como uma defesa na autoconservação e na compulsão à repetição, vinculada à pulsão de morte. No trabalho analítico, desmontar e trabalhar com as resistências oferece a oportunidade para que o analisando expanda seu repertório simbólico e experimente a vida de forma menos estreita.

Nesta aula, será apresentado um dos conceitos mais fundamentais da teoria psicanalítica: o recalque. Exploraremos este mecanismo de defesa organizador, constitutivo do inconsciente. Veremos como o recalque faz com que conteúdos retornem ao Eu de forma deformada, tornando-os mais toleráveis à consciência. Discutiremos que o recalque lida com os representantes pulsionais, que não são fixos, fazendo com que o recalque também seja dinâmico. A psicodinâmica desse processo será elaborada durante o encontro.

Nesta aula, exploraremos o conceito de compulsão à repetição, um dos pilares da teoria freudiana. Discutiremos como essa compulsão é um mecanismo inconsciente que leva o indivíduo a repetir padrões de comportamento e situações traumáticas. Veremos como a compulsão à repetição está relacionada à pulsão de morte e à resistência ao progresso terapêutico. Analisaremos a importância de reconhecer e trabalhar com esses padrões repetitivos no processo analítico, permitindo ao analisando romper com ciclos autodestrutivos e abrir espaço para novas possibilidades de vida.

Nesta aula, trabalharemos com o conceito central da psicanálise: o inconsciente. Discutiremos como cada formulação no inconsciente é sustentada pela ambivalência, onde nada existe sem a presença potencial do seu contrário. Exploraremos a ideia de que essa tessitura não segue a causalidade tradicional, pois o sujeito é cindido e o objeto está perdido. Em vez de uma lógica de ação e reação, há a trama da sobredeterminação. Vamos construir caminhos que mostram como o esforço analítico de estar menos alienado ao discurso do Outro pode contribuir para uma maior autoralidade do sujeito.